segunda-feira, 25 de novembro de 2013

AUTISMO: só sei que nada sei!

O que sei sobre autismo!? NADA! Isso mesmo, absolutamente NADA!!! 



   Não sou nenhuma autoridade em Autismo, sou PHD em Diogo Ricardo e isso é a única coisa que me interessa.

   De resto, vivo de nossas experiencias e já passamos por poucas e boas. 



   Exemplos!? Temos aos montes:

1. Quando pequeno, passamos por uma renomada neuropediatra aqui do Rio que nos disse: "seu filho não parece ser autista, não tem jeito de lelé";

2. A primeira Terapeuta Ocupacional que consultamos nos disse que eu precisaria me preparar para fazer sua barba aos 40 anos (detalhe, ele só tinha 5 a época!), pois ele jamais se vestiria, comeria ou se arrumaria sozinho;

3. A fonoaudióloga que o atendia aos 6 anos o considerava um menino muito inteligente e discordava do diagnóstico de autismo dado em consultório particular. Quando confirmamos o laudo na Santa Casa de Misericórdia do RJ, seu discurso mudou, passando a dizer que como ele era autista de fato, era questão de meses para desaprender o que tinha aprendido;

4. A psicóloga pela qual passamos ano passado, era adepta da Teoria da Mãe Geladeira e qualquer coisa que dizíamos era motivo para ver dor e sofrimento. Até ir ao Mc Donald's era pretexto para vincular tudo ao Autismo e ao sofrimento que isso causa numa família;

5. Passamos também por um centro dito de referencia na cidade do Rio de Janeiro, criado a partir de políticas de apoio ao autista, no qual sequer se lembravam do nome ou da história dele, semana após semana;

6. Ah, e a cereja do bolo: a diretora preconceituosa de uma escola na qual ele estudou, que retirou os alunos especiais de suas turmas para colocar numa única sala, fez diversos atos preconceituosos e quando soube que eu havia a denunciado, criou histórias maledicentes a respeito de minha família (ainda terei o prazer de fazer uma postagem exclusivamente sobre isso, afinal, tenho tu-di-nho documentado, rs).

Sei, disso e de nada mais...o que passei e o que senti...

   De resto, fica só o que valeu: 


* as horas de estudo para descobrir as melhores formas de ajudá-lo e entendê-lo;

* vê-lo falando pelos cotovelos depois dos 5 anos de idade; é contar com sua ajuda nos afazeres domésticos; é dar uma banana ao preconceito e levá-lo a todos os cantos que os maledicentes julgam impossível; 

* é deixar a posição de vítima e coitado, tratando-o com as mesmas broncas e disciplinas a que imporia a qualquer criança; 

* é saber que tudo que estudei na Pedagogia e no Direito são usados em favor do meu cliente mais importante - MEU FILHO!

  No mais: não vejo, não ouço nem escuto nada! Só tenho tempo para faze-lo feliz e ajudá-lo a evoluir.


Um comentário: